terça-feira, 23 de agosto de 2011

A sua frieza...


És fria, és máquina, frieza sem emoção.
Como podes viver a vida sem loucura, sem paixão.
Às vezes me assombro, com tamanha indiferença.
Pois vejo que ages, quase como pensas.
Iceberg, Pólo Norte, Pólo Sul, friezas naturais.
Nenhuma delas a ti comparo
Pois és fria por demais
Cansei-me de tentar, de alguma forma acender.
Um coração tão frio, sem vida, sem prazer.
Corta-me o ser, o ver essa solidão.
Rodeada de outros gelos, que vivem em vão.
Mas um dia, ah! Um dia, derreterei seu Iceberg.
Que trazes dentro do peito, no lugar do coração.
Pois sou sol, fogo, estrela cadente.
Que queima, braseia e consome movido pela paixão.

Este poema não eh obra minha, 
mas gostei por que sei os motivos, posso por isso...  a todo momento

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